INDIOS RECEBEM ROYALTIES POR EXPLORAÇÃO DE MINÉRIOS EM SEU TERRITÓRIO
* O cacique Karangré Xikrin desce do carro em frente a um acampamento de sem-terra e compra quatro jabutis vivos.
Presidente da associação Kákárekré, dos índios xikrin, Karangré é um exemplo de como essa comunidade vive hoje entre as tradições e o consumismo.
As estratégias para obter mais dinheiro e mercadorias dominam os debates na aldeia.
A Vale do Rio Doce, que explora quatro projetos na região dos xikrin, repassava anualmente aos índios R$ 9 milhões.
Em outubro, após uma invasão a Carajás, suspendeu o repasse.
A Justiça restabeleceu os pagamentos, mas realiza uma auditoria nos gastos.
Uma das duas associações dos xikrin, a Bep Noi, que representa a aldeia Catete, tem R4 1,2 milhão em dívidas.
Dos R$ 352 mil do repasse habitual, está recebendo R$ 150 mil mensais.
O aperto levou a entidade a cortar gastos e contribuiu para um racha na aldeia.
Os índios dizem que o minério tirado pela Vale é deles e que também têm direito a TV, celular e carro.
"O branco continua nas caravelas? O progresso é bom para todos", diz Francisco de Oliveira Ramos, presidente da Associação Kákárekré, que está com as contas em dia.
(VALOR ECONÔMICO – SINOPSE RADIOBRÁS - 07-06-07)
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