sábado, 14 de fevereiro de 2015

ALDEIA INDÍGENA DE LIMÃO VERDE (AQUIDAUANA): ESCOLA, COMUNIDADE E DESENVOLVIMENTO LOCAL UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM  BOSCO


WANDERLEY DIAS CARDOSO


Dissertação apresentada como exigência parcial para a obtenção do Título de Mestre em Desenvolvimento Local – Mestrado Acadêmico à Banca Examinadora, sob orientação do Prof. Dr. Antonio Jacó Brand. 

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO LOCAL - MESTRADO ACADÊMICO - CAMPO GRANDE 2004BANCA EXAMINADORA __________________________________________ Orientador - Prof. Dr. Antonio Jacó 


RESUMO 

Este trabalho procura analisar a comunidade Terena da aldeia Limão Verde, localizada no município de Aquidauana, em relação ao papel da Escola Lutuma Dias - instalada dentro da aldeia e que oferece a Educação Básica - frente ao etnodesenvolvimento. Busca saber se a escola tem capacitado a comunidade para a formulação de projetos próprios de desenvolvimento. Ele parte da análise de textos etnográficos que narram comportamento e ações dos Terena, bem como as políticas implantadas nessa comunidade. Mostra a trajetória Aruak-Guaná-Terena, como um povo que, onde valha a ideia de ter havido mudanças culturais ao longo de sua história, na assimilação dos valores que estão em torno destes, têm consciência de que é um Povo que precisa manter o que o identifica como Terena. Aponta o desafio de construir a escola indígena terena de Limão Verde, apoiado na trajetória do Povo Terena, na luta pela ampliação do território e voltada ao fortalecimento da comunidade local. 


PALAVRAS-CHAVE: Comunidade indígena. Educação escolar. Desenvolvimento local. 

LEIA O TRABALHO COMPLETO: 

http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/7877-aldeia-indigena-de-limao-verde-escola-comunidade-e-desenvolvimento-local.pdf

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Rio Tapajós já sofre efeitos de hidrelétricas que nem saíram do papel (Veja o Vídeo)

Marcio Isensee e Sá
Da Agência Pública

O Tapajós, no Pará, realmente é um rio mágico. Cheio de nuances, contrastes, luzes e cores. À primeira vista, águas calmas que correm sempre em frente; depois de 25 dias de imersão se sobrepõem as corredeiras, cachoeiras, banzeiros, redemunhos, espocos e rebojos. Todas as imagens, que apreendi junto ao povo local, refletem a atual situação de conflito. 


CLIQUE NO SEGUINTE LINK PARA ACESSAR O VÍDEO >

http://apublica.org/2015/02/tapajos-um-rio-em-disputa/

As sete usinas hidrelétricas previstas pelo governo federal para a bacia do Tapajós ainda nem saíram do papel e a vida dos ribeirinhos e indígenas já foi afetada profundamente.
Depois de duas idas ao Tapajós desde 2013, muita coisa me chamou atenção positivamente no oeste do Pará. Gente hospitaleira, comida boa, fartura de água. Nos ribeirinhos e indígenas, também me impressionou a disposição em  correr atrás de seus direitos. Aos seus olhos, o governo federal é uma "entidade", distante, que quer porque quer fazer as usinas. De fato, falta informação, falta diálogo e sobram denúncias de desrespeito às leis e aos direitos dos moradores.
Foi numa daquelas tardes calorentas, sobre uma canoa de pesca, que o neto do pescador "Tatá" interrompeu, sem cerimônia, nossa entrevista. "O que o povo faz?", perguntou ao avô, que durante toda a travessia reclamara do descaso "desse povo". "Não, meu filho, eles querem fazer uma barragem aqui . Aí nós vamos sair daqui, vamos embora não sei pra onde".  O menino de cerca de 5 anos mora na bonita Vila de Pimental, que será  alagada pela usina de São Luiz do Tapajós se os planos atuais forem levados adiante. Foi assim que ele soube que seu mundo pode desaparecer.
Leia a íntegra da reportagem no site da Agência Pública

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Ministro vem depois do Carnaval para resolver impasse da Buriti

Para autoridades, acordo está próximo, e fazendeiros serão indenizados em R$ 80 mi

DA REDAÇÃO30 de Janeiro de 2015 | 00h00
Governador Reinaldo Azambuja e ministro José Eduardo Cardozo reuniram-se ontem 
(Foto: Luis Carlos Campos Sales)
Governador Reinaldo Azambuja e ministro José Eduardo Cardozo reuniram-se ontem
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, virá ao Estado após o Carnaval para assinar com o Governo do Estado o Pacto pela Segurança na Fronteira, e finalizar o acordo de indenização dos produtores rurais da área Buriti, em Sidrolândia. O anúncio foi feito ontem, em Brasília, ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e integrantes da bancada federal.
Entre as propostas definidas está a exclusão do pagamento de produtores que não concordam com a indenização de R$ 80 milhões, paga em precatório. “Praticamente todos os produtores já concordaram, lógico que tem alguns que não concordam. Isso é normal. Esperamos nos próximos dias ter a anuência de todos. O próprio ministro disse que se alguns não concordarem eles podem, às vezes, tirar alguma área fora, pode ser desmembrada, se for uma área pequena. Algum que estiver no meio da área, o Ministério faria a desapropriação. Por isso acho que tem a possibilidade de chamar para a mesa de negociação”, afirmou Azambuja, que ainda explicou que “a  questão do pagamento não é mais empecilho”, pois o Governo pagaria com  precatório, que tem recebimento quase a vista, com as filas praticamente zeradas.”
Um dos produtores rurais da área Buriti, Ricardo Bacha, disse que estes precatórios somente poderão ser resgatados no próximo ano e que há divergências nos valores calculados pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que é de R$ 80 milhões, enquanto perícia feita pelos proprietários avaliou as fazendas em R$ 152 milhões. Eles pediram à União uma indenização entre R$130 milhões e R$150 milhões. “Estamos concordando com a imposição”.
A reportagem, de Clodoaldo Silva (de Brasília), está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
 

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