terça-feira, 12 de junho de 2007

TRIBU SURUÍ, DE RONDÕNIA, DESEJA UTILIZAR O GOOGLE EART PARA COMBATER O DESMATAMENTO ATRAVÉS DE IMAGENS DE SATÉLITE

* A tribo Suruí, de Rondônia, quer incluir sua aldeia de 1,2 mil habitantes no Google Earth, para usar as imagens de satélite no combate ao desmatamento.

O chefe da tribo negocia um acordo com a empresa.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


O que é o Google Earth?

O Google Earth é uma espécie de navegador com o qual você pode visualizar todo o planeta.

As imagens são capturadas de satélites, com uma qualidade impressionante.

O programa é totalmente gratuito, mas requer máquina potente.

domingo, 10 de junho de 2007

Governo expulsa 800 invasores de terra indígena em Rondônia

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) retirou anteontem mais de 800 invasores da maior terra indígena de Rondônia.

A reserva Uru Eu Wau Wau tem 1,8 milhão de hectares e fica no município de Seringueiras.

De acordo com o governo de Rondônia, a terra havia sido dividida em lotes e era vendida para pequenos produtores rurais.

A investigação da Polícia Federal começou há seis meses. Os invasores foram levados para instalações da Funai, da Polícia Militar e para um ginásio de esportes do município de Seringueiras.

Eles serão processados por crime ambiental.

(MSN Noticias - Agência Estado - 10/6/2007 09:50)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

INDIOS RECEBEM ROYALTIES POR EXPLORAÇÃO DE MINÉRIOS EM SEU TERRITÓRIO

* O cacique Karangré Xikrin desce do carro em frente a um acampamento de sem-terra e compra quatro jabutis vivos.

Presidente da associação Kákárekré, dos índios xikrin, Karangré é um exemplo de como essa comunidade vive hoje entre as tradições e o consumismo.

As estratégias para obter mais dinheiro e mercadorias dominam os debates na aldeia.

A Vale do Rio Doce, que explora quatro projetos na região dos xikrin, repassava anualmente aos índios R$ 9 milhões.

Em outubro, após uma invasão a Carajás, suspendeu o repasse.

A Justiça restabeleceu os pagamentos, mas realiza uma auditoria nos gastos.

Uma das duas associações dos xikrin, a Bep Noi, que representa a aldeia Catete, tem R4 1,2 milhão em dívidas.

Dos R$ 352 mil do repasse habitual, está recebendo R$ 150 mil mensais.

O aperto levou a entidade a cortar gastos e contribuiu para um racha na aldeia.
Os índios dizem que o minério tirado pela Vale é deles e que também têm direito a TV, celular e carro.

"O branco continua nas caravelas? O progresso é bom para todos", diz Francisco de Oliveira Ramos, presidente da Associação Kákárekré, que está com as contas em dia.

(VALOR ECONÔMICO – SINOPSE RADIOBRÁS - 07-06-07)

terça-feira, 5 de junho de 2007

INDIOS E EMPRESAS EM TENSÃO CRESCENTE E PREOCUPANTE

* Tensão entre empresas e índios cresce e preocupa

É crescente a tensão entre índios brasileiros e empresas.

De um lado, fabricantes de matérias-primas expandem a produção, em regiões que provocam impactos em comunidades indígenas.

De outro, os índios tornam-se cada vez mais dependentes dos recursos pagos por empresas a título de compensação.

Além disso, têm registrado crescimento populacional acima da média do país, o que aumenta a demanda de recursos.

Em 1978, os índios estavam reduzidos a 180 mil pessoas. A partir da década de 80, voltaram a crescer e hoje já são 500 mil (há ONGs que estimam até 700 mil).

Nas comunidades assistidas pelas empresas, o crescimento é maior, por conta da melhoria das condições de saúde.

Os recursos do governo para as comunidades são insuficientes.

A Funai tem anualmente R$ 97 milhões - R$ 194 per capita - para aldeias em lugares remotos e espalhadas por todo o país.

A Vale do Rio Doce destina R$ 19 milhões anualmente aos 3,7 mil índios com os quais tem convênios, ou R$ 5.135 per capita.

Com demandas crescentes, indígenas têm partido para invasões.

Manifestações em três Estados provocaram impacto de US$ 62,4 milhões na receita da Vale em 2005 e 2006.

No Espírito Santo, uma invasão trouxe prejuízo à Aracruz de R$ 2,5 milhões. As empresas sofrem ainda com o impacto sobre sua imagem, o que os índios parecem já ter percebido.

"Enquanto a gente fica de braços cruzados, ninguém se manifesta.

Tem que mexer na parte econômica", diz Paulo Henrique Vicente Oliveira, da aldeia de Caieiras Velha (ES), que reivindica demarcação de terras.

A tensão pode crescer ainda mais com o projeto que permitirá a mineração em áreas indígenas. Muitas comunidades são contra a exploração.

As empresas têm dificuldades para entender o índio brasileiro.

Eles entraram no mercado de consumo, mas sem abandonar sua cultura.

Na aldeia dos xikrin, no Pará, por exemplo, apesar de terem casa, luz elétrica, carro e tevê, eles se pintam para festas e falam a língua nativa.

Funai e empresas têm tentado direcionar os recursos para projetos auto-sustentáveis.

O antropólogo César Gordon, que estudou os xikrin, diz que projetos baseados no extrativismo e na criação de animais não são adequados.

(VALOR ECONÔMICO - SINOPSE RADIOBRÁS)

sábado, 2 de junho de 2007

INDIOS DO PARÁ ATRAVESSAM DIVISA DE MATO GROSSO, AO FUGIR DE ATAQUES DE GARIMPEIROS

* Um grupo de índios metyktire, que optou pelo isolamento no sul do Pará há 50 anos, percorreu por cinco dias cerca de 100 km na floresta amazônica e atravessou a divisa com Mato Grosso para fugir de ataques de garimpeiros ou madeireiros, segundo informou a Funai (Fundação Nacional do Índio).

(.Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)


* Um grupo de 87 índios kaiapós, do qual não se tinha notícia há 57 anos, fez contato há uma semana com um grupo da mesma etnia, no norte de Mato Grosso.

Eles haviam abandonado a terra onde moravam, no sul do Pará, e migrado em busca de proteção contra garimpeiros ou madeireiros.

O principal interlocutor com eles tem sido o cacique Megaron Txucarramãe, que é também o administrador regional da Funai.

(O ESTADO DE SÃO PAULO – SINOPSE RADIOBRÁS)

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